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As Três Bruxas em 'Macbeth', Orson Welles , 1948
A Vara Bifurcada é o Axis Mundi para o iniciando, onde encontra o seu centro alinhado com o centro do Compasso, com o centro da Terra. É o Altar da Consagração da Viagem, o Portal para o Outro Lado, onde o nosso tempo e espaço são os mesmos que os do Cosmos. A Vara é a União entre o que está em cima, a Vastidão Insondável do Céu e das Estrelas, e o que está em baixo, a Terra Abençoada e Abismal dos Ancestrais, suportada e abençoada pelas Bestas dos Quadrantes da Terra, o Caldeirão da Vida, ao meio. A vara é também o símbolo dos cornos do Bode Azazel, com a luz brilhante da sabedoria no seu centro. No fundo, é da união do Cima e do Baixo que se dá a fecundidade para nascer a sabedoria.
Sendo a Vara Bifurcada o pilar a partir do qual erradia a energia do Numen, que levanta as cortinas do tempo e do espaço para se mostrar Portal nos ritos de passagem do tempo, a sua disposição no círculo é de total importância aquando estas celebrações. A corrente de Este para Oeste alinha-se com a fase diurna da vida, as forças da vida, ar e fogo, primavera e verão. A corrente de Oeste para Este alinha-se com a fase noturna da vida, as forças da consciência, água e terra, outono e inverno. Assim, deve dispor-se a Vara no quadrante ou meio quadrante que se alinha com as forças da época.
No Solstício Inverno posicionar a Vara Bifurcada a Norte, no Limiar dos Inícios e dos Fins. Em Candlemas, a Nordeste, no Caminho da Luz. No Equinócio da Primavera, a Este, no Pilar da Fertilidade. Em Beltante, a Sudoeste, na Via da Criação. No Solstício de Verão, a Sul, no Portal para Elfhame. Em Lughnasadh, a Sudoeste, na Via do Silêncio. No Equinócio de Outono, a Oeste, nas Cortinas do Tempo. Em Samhain, a Noroeste, na Terra dos Ancestrais.